Minha percepção sobre o livro "Filosofia da caixa preta"
O autor começa a obra trazendo comparações entre tipos de imagens, citando a imagem e a imagem técnica que surge a partir de aparelhos. Dentro desse contexto, o autor aborda a perspectivas de que imagens técnicas surgem para traduzir textos, representar exatamente a realidade e com isso ele trás o questionamento de ate que ponto isso é válido. É comum ao longo do texto, perceber algumas críticas a utilização de aparelhos como a câmera fotográfica, sugerindo que muitas vezes o fotografo deixa de ter controle sobre a imagem e a maquina passa a tê-lo. Enfim, minha interpretação sobre essa narrativa é que com o avançar das tecnologias está cada vez mais fácil e mais realista representar a realidade, porem, com isso, as obras veem perdendo algo muito valioso e presente antigamente: a personalidade pessoal de cada artista. Cada um, por mais que tenha uma experiência parecida, possui uma percepção diferente sobre um lugar, uma pessoa, um objeto ou um acontecimento e quando retratamos isso em forma de arte , seja por meio de desenhos ou fotos, deixamos uma marca pessoal sobre sua própria experiência. Entretanto, com a evolução das maquinas fotográficas, celulares, surgimento da Inteligência Artificial e entre outros meios tecnológicos, as representações estão cada vez mais fieis a realidade e mais distantes do imaginário e personalidade de cada um.
Pergunta para ser discutida em sala
Até que ponto os avanços tecnológicos são benéficos para representações artísticas? Quais seus benefícios e malefícios nessa área?
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